segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

.Diante de um precipício, assino


No cotidiano se vê cada vez mais um precipício
sem espaço perco o tempo até para se jogar
encontro palavras em meus erros e não esqueço como voltar
Sempre, mas eu posso até dizer que não haja vício
discordo dos homens de preto que querem nos obrigar
desmorono cada vez mais o tempo que se deve parar
É, de fato eu vejo o ódio que persiste em um simples ato de ofício
barreiras que me  distorcem toda naturalidade de andar
o sistema que nos move é o mesmo que nos faz se desgastar
As maneiras que me serviram um dia, hoje vou recuperar
mostrar para mim mesmo o ânimo de um mal cassino
destruir as palavras que me obrigaram ouvir quando criança, assino.

.Para o meu cigarro


Sem inspiração acendo um cigarro
dizem que ele mata, mas pra mim
nascem versos e amparo

Depois que apago o cigarro
as fumaças somem, simples assim
e eu continuo sem nenhum esbarro

Lembro dos versos com meu cigarro
momentos reais, é enfim
a saudade daquele amargo

.Os gatos brigam lá fora

Os gatos brigam lá fora
Seja como for, não sou capaz de deter
É como uma velha escola
Penso, não posso envelhecer
Deixar para trás o agora
Seria fácil, triste fico em dizer

Os gatos vivem lá fora
Ora, não sou eu quem vou me meter
Assim como na velha escola
Os pensamentos, têm de se resolver
Já que o futuro chega no próximo agora
Eu, disposto estou para se oferecer

            Enquanto vejo o futuro que não chora
       Por favor, tire-me daqui em troca de meu saber

domingo, 1 de dezembro de 2019

Poesias ou não, a primeira.




Poesias ou não

Num domingo de sol, a garoa caiu sem excitação 
as roupas no varal me fizeram agir com precaução
continuou tudo tão calmo à ponto de surgir uma reflexão
será que é?
Continuei a refletir até que enfim, decidi agir
criei esse blog, pra satisfazer esse evento dentro de mim
que pode ser
Poesias ou não.